A busca do conhecimento.

Não há como negar o impacto da Terapia Intensiva na qualidade e prognóstico do tratamento do paciente crítico. O intensivista alivia sintomas, trata, projeta seu conhecimento em ação. A Terapia Intensiva é ciência ampla, multifatorial e de constante modificações, não bastando por si. Nos exemplos históricos, como dos procedimentos dialíticos de Georg Haas, foi além do discurso e da teoria, pois em prática o que sabia. Com certeza muitas críticas impregnaram seu trabalho, contudo não desviando do seu propósito, pode transformar o prognóstico dos pacientes renais, onde infelizmente na europa até 1965 apenas 150 pacientes teriam acesso a diálise. Muitos outros colegas empenharam-se para chegar no estágio dos equipamentos compactos, com filtros de alta tecnologia e acessos venosos amplos.

Ser intensivista é isto, mostrar que realmente pode transformar, criar e gerar idéais em prol da ciência e do ser humano. A cada época uma história. Os princípios mudam, a estagnação é o princípio da ignorância.