O sentido da vida expõe conjunto de sentimentos, vivências e crenças onde transforma a conceituação de "estar vivo" no aspecto individual, e não médico, em algo muito pessoal.

A Lei surge em obediência a sociedade que transforma idéias e promove mudanças para sua época. No caso do "testamento de decisão antecipada", sem dúvida avança no respeito a individualidade.

Na prática, ainda não deixa de ser decisão exclusiva médica, haja vista cada situação impor prognóstico e verdadeiramente gravidade irreversível.

Ainda, para a ciência, a vida é a presença da funcionabilidade cerebral com capacidade de interação. Mas quando essa impossibilidade passa ocorrer?

A questão positiva da  legislação é que  abre a possibilidade da legalização da interrupção dos métodos extraordinários, hoje não permitida, exceto nas imposições éticas.

A vida é dom que nos faz reconhecer a existência divina, o amor e a natureza. Na UTI a decisão não é apenas da ciência ou do paciente e família; vai além da vontade humana com reconhecimento dos nossos limites.