ENFERMAGEM

 

Autor: Silva, Lolita Dopico da; Behring, Lilian Prates.
Título: Necessidades assistenciais dos pacientes com trauma encefálico: protocolos de enfermagem / Encefalic trauma patient's assistencial necessities: nursing protocols
Fonte: Rev. enfermagem UERJ;6(2):383-91, dez. 1998.
Resumo: Este trabalho consiste na apresentaçäo de um protocolo de enfermagem no âmbito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes vítimas de trauma encefálico. O objetivo foi o de verificar a operacionalidade deste protocolo enquanto instrumento que norteia e uniformiza a assistência de enfermagem. Ao aplicar o protocolo tivemos dificuldades para uniformizar o conhecimento acerca da escala de Glasgow, da aspiraçäo das vias aéreas e da interpretaçäo dos sinais vitais. Os resultados confirmam a expectativa de que através do protocolo a equipe de enfermagem uniformiza a assistência prestada e institui uma postura de correçäo e prevençäo das complicaçöes neurológicas que possam surgir no paciente com trauma encefálico. (AU).

 

Id: 263770
Autor: Santos, Josué Freire; Ramos, Terezinha A. G.
Título: Implementaçäo da metodologia de assistência de enfermagem em UTI(s): como está e quais os fatores intervenientes / Methodoly of the implementation of nursing assistance
Fonte: Rev. baiana enfermagem;11(1):47-60, abr. 1998.
Resumo: A metodologia da assistência de enfermagem tem sido tema de estudo no Brasil nas três ultima s décadas e , apesar dos vários modelos propostos, o modelo de HORTA ainda é apontado como o mais discutido, embora compouca aplicaçäo. Para o cliente de unidade de terapiaintensiva, dada a sua situaçäo crítica, a assistênciade enfermagem sistematizada é ainda mais necessária. No entanto , observando os campos de prática do Curso de Especializaçäo em Enfermagem, com área de concentraçäo em Enfermagem Intensivista, da Escola de Enfermaagem da UFBA, verificou-se que a metodologia da assistência de enfermagem näo estava integralmente implementada. Diante do observado, procurou-se descrever osmecanismos de assistência de enfermagem utilizados e identificar os fatores que facilitavam e os que dificultavam a implementaçäo de uma metodologia e, assim, foi feito um estudo descritivo (GIL,1991), através de entrevistas com vinte e oito enfermeiras de duas UTI(s) de hospitais gerais de Salvador. Os resultados mostraram que em uma UTI eram realizadas fases isoladas do processo de enfermagem de HORTA, com irregularidades. Na outra unidade havia uma metodologia da assistência de enfermagem implementada adaptada, também, do referencial HORTA...(AU).

 

Id: 262308
Autor: Wolff, Lillian Daisy Gonçalves.
Título: A compreensäo da experiência de ser cuidadora de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva pediátrica / The comprehension of the experience of beeing a nursing care-giver in a pediatric intensive care unit.
Fonte: Curitiba; s.n; 1996. 136 p.
Tese: Apresentada a Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Enfermagem em Assistência de Enfermagem para obtenção do grau de Mestre.
Resumo: Pesquisa-cuidado que desvela o significado da experiência de ser cuidadora de enfermagem através da percepçäo das enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI Pediátrica). A pesquisa é fenomenológica e tem como questäo norteadora o que é ser cuidadora de enfermagem. O cuidado transpessoal que ocorreu no encontro individual entre a cuidadora-pesquisadora e cada um dos sujeitos facilitou-lhes o seu discurso espontâneo sobre o significado que a sua consciência atribuiu ao seu vivido. Descrevo as etapas da trajetória metodológica que permitiram a identificaçäo de unidades de significado e categorias emergentes desses discursos. Essas categorias tratam dos seguintes aspectos da experiência da cuidadora: a reflexäo como um processo de auto-ajuda; o apreço pelo cuidar; o pensamento dos leigos sobre o trabalho das cuidadoras na UTI Pediátrica; o limite do cuidado; o estresse no cuidado; o cuidar de si; a condiçäo de ser mulher e cuidadora; a valorizaçäo do fazer da cuidadora de enfermagem; a desvalorizaçäo desta profissional. As categorias que denotam a ambivalência na experiência da cuidadora referem-se: a cuidar dos outros e descuidar-se; cuidar da família ou trabalhar; razäo e emoçäo; saber formal e saber que advém da prática da enfermagem; a fé e as fontes de realizaçäo na experiência das cuidadoras. As categorias que dizem respeito à relaçäo de cuidado referem-se: ao alcance das intençöes das pessoas sadias e doentes; ao ouvir o outro como uma forma de cuidado; ao vínculo com as crianças hospitalizadas; e ao convívio e a comunicaçäo com os pais das crianças. Outras categorias emergidas dos discursos dos sujeitos descortinam a consciência ética na comunicaçäo com os pais dos pacientes e quanto à responsabilidade ao cuidar do outro, na experiência das cuidadoras. Duas categorias relacionam-se à finitude da vida: as concepçöes das cuidadoras sobre a morte e o morrer; e o cuidado aos pais diante da morte de seus filhos. O sentimento de impotência na experiência da cuidadora está descrito em cinco categorias: em relaçäo ao sofrimento das pessoas, às solicitaçöes das pessoas, à necessidade de motivaçäo ao trabalho, à soluçäo dos problemas humanos pela ciência e à previsäo dos fenômenos da vida humana(AU).

 

Id: 255141
Autor: Costa, Maria da Natividade de Abreu; Deus, Irene Alves de.
Título: Riscos ocupacionais em UTI: proteçäo específica / Occupational risks: Intensive care Units
Fonte: Rev. bras. enfermagem;42(1/4):106-9, jan.-dez. 1989.
Conferência: Apresentado em: Congresso Brasileiro de Enfermagem, 40, Belém, s.d.
Resumo: Aponta os ricos ocupacionais que a equipe multiprofissional se expöe diariamente. Na tentativa de minimizar os riscos existentes säo traçadas medidas de proteçäo específica que se estendem desde a planta física ao preparo técnico dos funcionários. Säo utilizadas como variáveis o trinômio ambiente/paciente/equipe de enfermagem, relacionado assim os riscos e a proteçäo específica.(AU).

 

Id: 239265
Autor: Lorençon, Marisa.
Título: Auto-percepçäo de aluna de enfermagem ao desenvolver relaçäo de ajuda a familiares de criança em fase terminal / Self perception of a nursing student in developing a helping relationship with the relatives of terminal stage children
Fonte: Rev. latinoam. enfermagem;6(4):57-65, out. 1998.
Resumo: O presente estudo visa relatar e analisar o processo de relacionamento terapêutico entre aluna de enfermagem e mäe de criança internada em UTI pediátrica, em fase terminal. As interaçöes desenvolvidas neste processo foram gravadas e analisadas no enfoque de Relacionamento Terapêutico. Utilizando técnicas de comunicaçäo terapêutica e medidas terapêuticas de enfermagem, a aluna envolveu-se empaticamente com a mäe da criança e com os demais familiares, propondo-se a ajudá-los a superar suas dificuldades diante da criança em fase terminal. Neste estudo a aluna analisa a sua própria ansiedade diante da situaçäo e as dificuldades que teve devido aos seus conflitos diante da terminalidade do seu paciente. (AU).

 

Id: 234259
Autor: Canello, Blessane Lipski; Muntsch, Sandra.
Título: Projeto de implantação das anotações de enfermagem em unidade de terapia intensiva pediátrica / Project of introduction of nursing records at the pediatric intensive therapic unit
Fonte: Rev. bras. enfermagem;51(2):321-36, abr.-jun. 1998. ilus
Resumo: O projeto realizado na UTI Geral do Hospital Infantil, em Curitiba, Paraná, permitiu vivenciar práticas de enfermagem no tratamento da criança hospitalizada em estado grave e em situações concretas do cotidiano. Ao início do trabalho, percebeu-se a ausência de qualquer registro de cuidados de enfermagem, através de várias situações que, algumas vezes, colocavam em risco o tratamento da criança pela precariedade de informações e pela forma Taylorizada da assistência de enfermagem. A partir do diagnóstico do processo de registros de enfermagem, discutiu-se com a equipe a construção do projeto, elaborou-se um formulário para as anotações e dois manuais (Anotações de Enfermagem e Noções de Farmacologia) para o treinamento e acompanhamento dos profissionais. A implantação do projeto proporcionou uma maior interação paciente-enfermagem na assistência e incentivou, através da forma sistematizada dos registros das informações, um trabalho interdisciplinar, além da organização da assistência de enfermagem, resultando em amior qualidade e credibilidade da assistência. (AU).

 

Id: 230777
Autor: Bettinelli, Luiz Antonio.
Título: Cuidado solidário / Solidarity care.
Fonte: Passo Fundo; s.n; jul. 1998. 180 p.
Tese: Apresentada a Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduaçäo em Enfermagem para obtenção do grau de Mestre.
Resumo: O estudo apresenta o relato de uma proposta humanística de assistência de enfermagem de caráter investigativo e natureza crítico-reflexiva, ao paciente internado na UTI de um hospital geral. A proposta vem alicerçada no princípio da solidariedade, partilhando conhecimentos e sentimentos e tentando respeitar as diferenças nesta relaçao, de modo que o cuidado seja um compromisso resultante de um processo gradual de presença, envolvimento, reciprocidade, disponibilidade e co-responsabilidade, na tentativa de restabelecer a saúde do ser humano. A equipe de cuidadores, os pacientes e a referência conceitual formaram o suporte para discutir as concepçoes de ser humano, ambiente de relaçoes, enfermagem, saúde/doença, cuidado solidário e solidariedade. Isto possibilitou refletir criticamente a prática do cuidado solidário no contexto estudado. A interpretaçao dos dados levantados foi realizada por uma análise de conteúdos que utilizou-se da composiçao de categorias e sub-categorias propostas por Bardim (1977). A categorizaçao, que privilegiou a avaliaçao do cuidado como um valor, possibilitou destacar que o cuidado solidário é um valor cognitivo, afetivo, social, moral, fisiológico e organizativo, presente nas diversas nuances do cuidar em enfermagem. Foram analisadas também as atitudes positivas e negativas da enfermagem, além da influência dos fatores do ambiente da UTI sobre as pessoas e na assistência prestada. A solidariedade é um processo de construçao gradual, feito através do compartilhar de conhecimentos e de sentimentos, podendo levar a uma aproximaçao mais autêntica e verdadeira entre o profissional e o paciente, ocasionando maior satisfaçao às pessoas e maior valorizaçao da vida. (AU).

 

Id: 229335
Autor: Koizumi, Maria Sumie; Kimura, Miako; Miyadahira, Ana Maria Kazue; Cruz, Diná de Almeida Lopes Monteiro da; Padilha, Katia Grillo; Sousa, Regina Marcia Cardoso de; Altimari, Paula Dal Maso.
Título: Educaçäo continuada da equipe de enfermagem nas UTIs do município de Säo Paulo / Continuing education of ICU nursing staff in Säo Paulo city
Fonte: Rev. latinoam. enfermagem;6(3):33-41, jul. 1998. tab
Resumo: Este estudo é parte de um projeto maior sobre os recursos estruturais das UTIs no Município de São paulo, incluindo a análise de sua estrutura física, recursos humanos, materiais e equipamentos. Os aspectos relativos às atividades de educaçäo continuada da equipe de enfermagem são analisados neste artigo. A amostra estudada foi de 43 UTIs e um questionário respondido pela enfermeira responsável pela Unidade, o instrumento usado para a coleta de dados. Do total de Unidades estudadas, 34 (79,1 por cento) responderam ter treinamento inicial específico e 18 (41,9 por cento), programas de atualizaçäo, os quais enfocam principalmente, revisão de técnicas e rotinas e atualização de patologias. As atividades de educação continuada são desenvolvidas predominantemente por enfermeiras das UTIs. Em relação aos enfermeiros, além das atividades de educação continuada desenvolvidas pelo próprio hospital, 50,2 por cento assinalaram ter feito cursos de especializaçäo ou aprimoramento em enfermagem médico-cirúrgica ou em outras áreas ou tanto em enfermagem médico-cirúrgica como em outras áreas. Face ao detectado e considerando o desenvolvimento do enfermeiro de UTI como o de um especialista, algumas sugestões para o aprimoramento das atividades de educaçäo continuada nessas Unidades são apresentadas. (AU).

 

 

Id: 229334
Autor: Andrade, Verlaine; Padilha, Kátia Grillo; Kimura, Miako.
Título: Seguimento dos enfermeiros egressos dos cursos de especializaçäo em enfermagem em cuidados intensivos / Following up nurses that finished the specialization course on nursing in intensive care
Fonte: Rev. latinoam. enfermagem;6(3):23-31, jul. 1998. tab
Resumo: O presente estudo busca analisar a contribuiçäo trazida pelos Curso de Especializaçäo em Cuidados Intensivos realizados na Escola de Enfermagem da USP, cujos objetivos foram: 1) caracterizar a trajetória dos enfermeiros quanto à continuidade do trabalho em UTI; 2) avaliar a contribuiçäo oferecida pelo curso. A populaçäo foi composta por 38 enfermeiros egressos, sendo que, destes, 60,5 por cento näo mais atuavam na UTI, devido ao fato de assumirem outro cargo na instituiçäo e apresentarem problemas pessoais diversos. Quanto à contribuiçäo oferecida pelo curso, a principal avaliaçäo recaiu na aquisiçäo de conhecimentos (91,7 por cento). No entanto, 74,2 por cento dos enfermeiros afirmaram que o curso näo contribuiu para o aumento salarial, o que não os têm impedido de investir no seu aperfeiçoamento profissional. (AU).

 

 

Id: 223903
Autor: Bezerra, Ana Lúcia Queiroz; Dal Ben, Luiza Watanabe; Camargo, Maria Nilda Vieira; Pinheiro, Valdeci F. de Oliveira.
Título: Gestos e posturas do enfermeiro durante a orientaçäo a familiares de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) / Gestures and postures of the nurse during orientation given to family members of patient being treated in intensive care units (ICV)
Fonte: Rev. Esc. Enfermagem USP;32(2):134-9, ago. 1998.
Resumo: Trata-se de um estudo com caracterizaçäo dos gestos e posturas utilizados pelo enfermeiro durante a orientaçäo sistematizada de familiares dos pacientes internados em UTI. Os dados foram coletados através de filmagem das interaçöes entre enfermeira e o familiar. Na análise foram identificadas as diversas categorias dos gestos propostos por Ekman e Friesen. Entre os resultados destacou-se com maior frequência a presença dos gestos ilustrativos, o que foi positivo, pois eles contribuiram para enfatizar a fala da enfermeira e facilitar a compreensäo do familiar. (AU).

 

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