FEIRA HOSPITALAR 2013 FOI UM SUCESSO !

INTENSIVISTAS DE TODAS AS PROFISSÕES E ESTADOS ESTIVERAM PRESENTES

NOVOS TITULADOS SÃO APRESENTADOS

Ji - Jornal do Intensivista

A SOBRATI comemorou 10 Anos de Instituição representante dos Intensivistas Brasileiros. Hoje MAIOR SOCIEDADE INTERNACIONAL DE UTI.

O encontro foi marcado com a presença de profissionais de todo o país. Foram apresentados os novos CONSELHEIROS  da Instituição e realizada a 2a. PROVA DO TETI.

Foi realizada uma Sessão Especial aos Novos Médicos Intensivistas da SOBRATI.

Médicos Intensivistas de todos os Estados estiveram presentes e receberam a TITULAÇÃO para o público presente que aplaudiu e parabenizou os Novos Titulados.

O evento foi marcado pela CONFRATERNIZAÇÃO entre todas as profissões e seus  30 CONSELHEIROS representantes.

Eliana e Paulo, que vivem na UTI do HC há 40 anos, ambos falaram de Humanização, suas dificuldades e superações.

As Organizações de Cães Terapeutas e AIDS-Criança mostraram a importância do trabalho voluntário e apoio a pacientes internados em Hospitais eUTIs.

Mais de 50 empresas deram Boas Vindas a SOBRATI e Presidente Fundador da SOBRATI Dr. Douglas Ferrari, além dos seus alunos e professores.

" Ficamos impressionados com a Força da SOBRATI. Alunos de Universidades de todo o país, profissionais de todas as áreas, saúde e não saúde, congestionavam nossas reperesentações "

SOBRATI é Força, União e Respeito, MARCA em TERAPIA INTENSIVA

" Agradeço a SOBRATI pela riqueza cultural e humana dos relatos da senhora Eliana Zaggui e do senhor Paulo, foi uma grande experiência profissional, sem mais, meu muito obrigado ( JCCB - por email ).

( em breve - fotos )

CONGRESSO DA SOBRATI RECEBEU DESTAQUE NA FEIRA HOSPITALAR

Sala de Imprensa - HOSPITALAR

 

23.05.2013

O outro lado da humanização


A programação do V Congresso de Emergência e Terapia Intensiva, realizado no segundo dia da Hospitalar (22), contou com o tema Humanização e trouxe para o palco o lado de quem recebe os cuidados dos profissionais de saúde, em especial da área de medicina intensiva.

Para narrar sua experiência, foram convidados Eliana Zagui, de 39 anos, há 38 na UTI do Hospital das Clínicas de São Paulo, e Paulo Henrique Machado, de 43 anos, há 42 na mesma UTI. Ambos representam as últimas vítimas do surto de paralisia infantil que ocorreu no Brasil no início da década de 1970. O vírus da poliomielite tirou os movimentos das pernas de Paulo e comprometeu sua capacidade de respirar sozinho. Eliana só consegue movimentar os olhos e a boca e também precisa de auxílio para respirar. A iniciativa foi moderada pelo médico intensivista e fundador da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva (Sobrati), Douglas Ferrari.

Paulo contou parte de sua história e a forma como hoje vê a UTI. “Apesar de estar na UTI fiz alguns passeios, quando criança conheci o zoológico e o circo. Por conta da logística que envolve minha saída da UTI os passeios são menos frequentes do que gostaria, acredito que saí de lá cerca de 30, 40 vezes”.

Sobre a forma como vê a UTI, Paulo revela que tem receio de sair de tal ambiente. “Vejo a UTI como uma fortaleza. Em tempos de heróis nas telas de cinema, os heróis da vida real são os profissionais intensivistas”, afirmou.

Eliana Zagui, autora do livro Pulmão de Aço (onde conta a própria história) publicado pela Belaletra Editora, optou por compartilhar a experiência que envolveu a concretização deste projeto. “Escrever o livro foi um trabalho de 10 anos com muita pesquisa externa, mas também interna – emocional. Escrevo e pinto meus quadros tudo com a boca”.

A autora de Pulmão de Aço revela que durante o tempo que está na UTI foi possível notar as mudanças na forma como são tratadas as relações familiares. “Quando eu era pequena, as visitas eram muito restritas o que me afastou da família. Hoje melhorou muito, os horários são menos rígidos, o que contribui para a manutenção e estreitamento deste contato”.

Segundo Eliana Zagui, nos hospitais é possível encontrar todo o perfil de profissional. “Quando criança eu gostava daquelas pessoas que eram mais amáveis e em um determinado período chamava a todas de mãe”.

Quando o assunto é liberdade, Paulo faz questão de reforçar as mudanças proporcionadas pela tecnologia. “A internet é a nossa liberdade, com ela conquistamos amigos que quando vêm nos visitar ficamos muito felizes”. Apesar das limitações de locomoção, Paulo estudou e se formou. “Trabalho na área de computação gráfica e pretendo continuar estudando”. Eliana e Paulo foram aplaudidos de pé pelos congressistas.