|
Diário da Manhã
O Hospital Geral de Goiânia Dr.
Alberto Rassi (HGG) com o auxílio do corpo clínico agora conta com condições
nelhores de atendimento aos pacientes. A ajuda possibilitou a reforma e a
climatização da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, concluídas
recentemente. O sitema de ar-condicionados foram doados pelos médicos. A unidade
recebeu pintura nova, com material e mão-de-obra disponibilizados pela equipe de
enfermagem do setor
De acordo com o coordenador da UTI, Wandervan Antônio Azevedo, a equipe médica
adquiriu e responsabilizou-se pela instalação de três aparelhos de
ar-condicionado. O sistema de climatização estava desativado há cinco anos. Além
de proporcionar conforto ao corpo clínico e aos pacientes, a refrigeração
contribui para o melhor funcionamento e durabilidade dos equipamentos médicos.
A pintura em toda a área da UTI foi realizada a partir de um esforço conjunto de
enfermeiros e técnicos de enfermagem. A equipe comprou o material necessário à
reforma e responsabilizou-se por executar a obra. O técnico em enfermagem
Vandeci Simão de Deus fez todo o trabalho de limpeza e pintura com o apoio de
dois colegas, voluntários. Eles foram orientados pela designer de interiores
Liana Borges de Resende Rocha, do Núcleo de Comunicação do HGG. Atualmente, a
UTI do HGG possui dez leitos, dois são reservados para pacientes em
pós-operatório.
Fonte: Agecom
Santa Casa voltará a pressionar prefeitos - Campo Mourão | |||
Valdir Bonete valdir@tribunadointerior.com.br
Os prefeitos da região serão novamente convocados a contribuírem para a manutenção da Santa Casa regional, em Campo Mourão. Foi o que decidiu a direção do hospital durante reunião na noite de terça-feira. Segundo o presidente, Dilmar Daleffe, as despesas continuam superando as receitas porque os municípios enviam mais pacientes que o número de AIHs (Autorização de Internamento Hospitalar). “Quando o hospital fechou a UTI adulto houve pressão de muitos prefeitos e até ameaças de mandar pacientes para outras cidades. Agora que foi reativado, eles não estão sendo companheiros e muitos fogem quando se fala em ajudar a Santa Casa”, critica Daleffe. “As AIHs continuam funcionando como cheque sem fundo: o paciente vem, mas o dinheiro para custear a despesa não”, acrescenta. O hospital, que no auge de sua crise financeira chegou a desativar a UTI-adulto, retomou o atendimento no dia 18 junho depois que a justiça exigiu providências do poder público. Na ocasião foi anunciado que para garantir a reativação o governo do Estado aumentaria de R$ 60 mil para R$ 100 mil a verba mensal. Além disso, foi assinado um convênio de mais R$ 41 mil com o governo, além do compromisso do município de Campo Mourão repassar R$ 15 mil a mais por mês. Isso totalizaria quase R$ 100 mil/mês a mais para o hospital voltar a funcionar normalmente. Passados mais de 50 dias, apenas o município sede vem cumprindo o compromisso. Os R$ 40 mil do governo do Estado, esperados para julho, só foram depositados no início desta semana. Já a verba anunciada de R$ 41 mil, referente a convênio com o governo federal por meio do Estado, ainda não chegou. “A promessa é que vem no próximo mês”, informou Daleffe. Embora reconheça o esforço político para conseguir aumentar o volume de recursos, bem como a burocracia que existe na liberação do dinheiro, Daleffe lembra que a saúde não pode esperar. “Se você está doente no hospital, o remédio tem que estar lá na hora, não pode esperar 60 dias. Se não há dinheiro, é preciso fazer empréstimo e com isso o hospital vai aumentando cada vez mais sua dívida”, observa. Daleffe lembra que o atendimento foi retomado porque houve um compromisso formal em aumentar os recursos mensais imediatamente por parte do poder público. “Esperamos que a partir de setembro esses recursos cheguem em sua totalidade”, acrescenta. Despesas – Com a demora na liberação do dinheiro, apenas 7 dos 13 leitos da UTI-adulto estão funcionando. Isso porque, para funcionar plenamente, segundo Daleffe, só o custo da UTI-adulto chega a R$ 150 mil/mês. “Não tem como funcionar porque hoje a receita das três UTIs (Adulto, Neo-Natal e Pediátrica) é de R$ 83 mil”, declara. Daleffe reforça a necessidade de implementar ações envolvendo a comunidade para garantir a manutenção do hospital. “Precisamos do envolvimento da sociedade”, destaca, ao lembrar que o déficit mensal da entidade passa de R$ 150 mil. A Santa Casa é uma das mais antigas instituições hospitalares da região, fundada há cerca de 50 anos. Possui o maior e mais bem equipado complexo hospitalar filantrópico da microrregião 12, com mais de 120 leitos, UTI para adultos e crianças, centro cirúrgico e diversas outras estruturas de atendimento. |