NUTRIÇÃO

 

Id: 186407
Autor: Leite, H. P; Iglesias, S. B. de O; Faria, C. M. de S; Carvalho, W. B.
Título: Suporte nutricional-metabólico em UTI pediátrica / Nutricional and metabolic support in the pediatric ICU
Fonte: Rev. Assoc. Med. Bras. (1992);42(4):215-20, out.-dez. 1996. tab
Resumo: O suporte nutricional tem sido considerado um recurso terapêutico importante no tratamento de crianças hospitalizadas e gravemente doentes. Com o conhecimento do padrao de suporte nutricional utilizado pela unidade de internaçao hospitalar, pode-se detectar falhas e propor medidas para a sua otimizaçao. OBJETIVO. Avaliar o padrao terapêutico e de monitorizaçao do suporte metabólico em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e propor medidas mínimas para melhorar a sua qualidade. PACIENTES E MÉTODO. Foram analisados os prontuários de 37 crianças admitidas na unidade durante um ano e que receberam suporte nutricional por um período igual ou superior a 15 dias. RESULTADOS. Em um período de 425 dias de suporte nutricional, a via parenteral exclusiva foi utilizada em 8O,5 por cento do tempo e a via digestiva (sonda nasoenteral ou oral), em 19,5 por cento do tempo. A avaliaçao nutricional prévia foi realizada em apenas três pacientes (8,1 por cento). Apenas 29,7 por cento das crianças tiveram suas necessidades energéticas satisfeitas, e este objetivo foi alcançado apenas nas que estavam recebendo nutriçao enteral. A relaçao nitrogênio/calorias nao-protéicas variou de 1:8O a 1:250. A oferta de oligoelementos por via parenteral foi adequada, exceçao feita ao zinco. A administraçao das vitaminas A, B2, E, C, pantenol e niacina esteve aquém da recomendada; biotina, vitamina B12, e folado nao foram administrados. A monitorizaçao nutricional incluiu o peso corpóreo e as dosagens de albumina sérica e de triglicérides, e foi realizada na maior parte dos pacientes, embora de modo eventual e nao uniforme. Conclusao. Houve falhas na implementaçao do suporte nutricional, a saber: inadequaçao da oferta protéica e de micronutrientes, monitoraçao nutricional e metabólica deficiente e uso pouco freqüente de nutriçao por via enteral. Sugere-se uma rotina mínima para a monitorizaçao de pacientes em nutriçao parenteral e enteral e a organizaçao de uma equipe multidisciplinar encarregada da coordenaçao do suporte nutricional. (AU).
Localização: BR1.1

 

 

Id:

273823

Autor:

Piacente, S. N; La Motta Casco, M. G; Pizarro, M. B; Selvaggio, G. S; Gómez, J. C.

Título:

Balance nitrogenado en el paciente crítico con nutrición enteral / Nitrogen balance in critical patients with enteral feeding

Fonte:

RNC;9(1):21-5, mar. 2000. ilus

Resumo:

La evaluación del balance nitrogenada en pacientes criticos y en aquellos que reciben soporte nutricional se realiza con la estimación de las pérdidas de nitrógeno en orina midiendo en nitrogeno ureico urinario (NUU), el que representa la mayor parte de las plérdidas nitrogenadas. Dado que contamos con la posibilidad de realizar la determinación de nitrógeno total urinario (NTU) quisimos evaluar el impacto del soporte nutricional en el balance nitrogenado de los pacientes críticos. Objetivos: 1. evaluar el balance nitrogenado de los pacientes internados en terapia intensiva (UTI). 2. estudiar la evaluación del balance nitrogenado en pacientes ayunados y su evolución en el curso del soporte nutricional ... (AU).

 

Id:

266105

Autor:

Yamashiro, Irene; Cicereli, Eloisa Manzato S; Matsukur, Marcos Antônio S; Perez, Angela Maria; Santos, Antônio Henrique Martins.

Título:

Modificaçäo da evoluçäo clínico-nutricional pós-atendimento de equipe multidisciplinar: estudo de caso / Nutricional status modification after multidisciplinar team assistance

Fonte:

Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo;8(1,supl.A):14-20, jan.-fev. 1998. tab

Resumo:

A atividade das equipes multiprofissionais de saúde vem se expandindo desde as últimas décadas e tornando a assistência ao doente mais efetiva e eficaz no sentido de diminuir a morbidade, a mortalidade e a relaçäo custo-benefício. Os resultados de tal atuaçäo estäo relatados neste estudo de caso, o qual demonstra que o trabalho de uma equipe multidisciplinar integrada pode ser modelo de assistência com chances de sucesso, principalmente em casos onde existe necessidade de se contornar sequelas graves de enfermidades agudas, como as decorrentes de traumas, acidentes vasculares cerebrais, infartos, etc. Paciente G. J., 31 anos, internado em hospital geral, em seguimento de Janeiro a Agosto de 1997, vítima de politrauma, traqueotomizado, em terapia nutricional enteral, apresentou escaras em posiçäo sacral e de calcâneo direito e atrofia de membros inferiores e superior esquerdo, em franca queda de estado geral. A equipe constou de médico, nutricionista, enfermeiro, fisioterapeuta, assistente social e administrador hospitalar. Foram coletados peso, altura, pregas cutâneas, circunferência muscular do braço, dinamometria, e ingestäo calórica-protéica, entre outros parâmetros de avaliaçäo da equipe multidisciplinar, o paciente evoluiu bem, ganhando peso, alimentando-se via oral, as escaras desapareceram e a atrofia dos membros diminuiu significamente. Por meio desse estudo concluiu-se que a açäo da equipe multiprofissional, em uníssono, resultou em: modificaçäo do curso natural da doença, diminuiçäo da morbidade e da mortalidade, bem como do custo hospitalar, humanizaçäo do atendimento e valorizaçäo da equipe de saúde.(AU).

 

Volume 10 - Número 1 1998 - Revista AMIB

A nutrição enteral estéril diminui a colonização Microbiana do estômago do paciente em ventilação mecânica - C. M. David; R. Goldwasser; P. P. G. Filho

O objetivo desta pesquisa foi responder à seguinte questão a nutrição enteral estéril diminui a colonização microbiana do estômago dos pacientes em ventilação mecânica?
Neste estudo foram incluídos pacientes em ventilação mecânica prolongada, internados no CTI do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e com indicação de suporte nutricional enteral, que não tinham usado nutrição enteral previamente ou a tinham interrompido há mais de cinco dias. Após cumprirem os critérios de inclusão, os pacientes eram distribuídos randomizadamente em dois grupos: CONTROLE E NEEL (nutrição enteral estéril contínua e interrompida oito horas ao dia e o alimento era administrado por bomba de infusão. Pela manhã, eram colhidas alíquotas da secreção gástrica e do alimento enteral para cultura quantitativa. O pH da secreção gástrica também foi determinado. O protocolo terminava se ocorresse pneumonia, alta ou óbito ou intercorrência clínico-cirúrgica que impedisse o suporte nutricional enteral.
Foram estudados quarenta pacientes, vinte em cada grupo. Não houve diferença entre os grupos CONTROLE E NEEL, quanto ao sexo, idade, uso de antibioticoterapia, tempo de internação no CTI, tempo de ventilação mecânica, escore APACHE II, taxas de pneumonia e letalidade. Os microorganismos isolados no alimento enteral do grupo CONTROLE foram Gram-negativos (K. pneumoniae, A. calcoaceticus, Enterobacter spp, Pseudomonas spp, E. coli, Flavobacterium spp), Gram-positivos (Enterecoccus spp, Streptococcus ? hemolíticos e Streptococcus do grupo D não Enterococcus) e Leveduras. A contaminação do alimento enteral variou de zero a 1016, com valor médio de 102,2 ufc/mL. A análise dos resultados mostrou diminuição da colonização (? 103 ufc/mL do estômago quando o pH gástrico era igual ou menor do que 4. Observou-se influência da dieta enteral estéril, diminuindo a colonização gástrica quando o pH do estômago estava acima de 4. Esta relação deveu-se aos efeito inibidor do crescimento microbiano no estômago quando do uso da dieta enteral estéril.

 

 

Volume 9 - Número 2 1997 Revista AMIB

Prognóstico de pacientes neurológicos e neurocirúrgicos submetidos a prevenção de hiperglicemia      J. R. A Azevedo; L. G. S. Silva
 

Com o objetivo de definir se existe correlação entre o controle rigoroso da hiperglicemia e o prognóstico neurológico em pacientes com injúria cerebral aguda, estudamos prospectivamente 60 pacientes neurológicos, neurocirúgicos e neurotraumáticos internos na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Domingos no período de maio de 1994 a janeiro de 1995. Métodos: Os pacientes foram divididos em dois grupos (estudo e controle) com base em randomização simples pareada. O Grupo Estudo foi submetido a medidas para prevenção e controle da hiperglicemia, incluindo reposição hidrosalina com solução isenta de glicose e nutrição com dieta hipoglicídica. Sempre que a glicemia ultrapassasse 200 mg% insulina regular era administrada. Os pacientes do Grupo Controle receberam soluto glicosado e dieta normoglicídica. Foram excluídos do estudo as crianças e os pacientes diabéticos. Resultados: A evolução neurológica dos dois grupos foi avaliada através da escala de evolução de Glasgow. Dezesseis (53,3%) dois trinta pacientes  do Grupo Estudo apresentavam por ocasião da alta hospitalar o melhor resultado neurológico (boa recuperação), contra apenas 7 (23,3%) do Grupo Controle (p< 0,05). Nenhuma complicação decorrente do uso de solução isenta de glicose (hipoglicemia, cetonúria significativa) foi observada no Grupo Estudo. Conclusão: Os autores concluem que medidas destinadas a prevenir e tratar hiperglicemia em pacientes com injúria cerebral aguda podem melhorar expressivamente o prognóstico neurológico.
 

 

 

Volume 9 - Número 2 1997 -  Revista AMIB
Suporte nutricional no paciente grave  - J. R. A Azevedo

O moderno suporte nutricional representa, inquestionavelmente, um importante avanço da medicina neste século, sendo o paciente cirúrgico um dos maiores beneficiados. Na última década, conceitos foram revistos. A quantidade de nutrientes administrada foi reduzida com base em estudos experimentais e clínicos que mostravam que a hipernutrição pode ser tão danosa quanto a desnutrição. As indicações de suporte nutricional pré-operatório, no paciente com desnutrição leve ou moderada, não reduz complicações pós-operatórias. Mas a maior mudança ocorreu na vida de administração de nutrientes. A nutrição parenteral deu lugar à nutrição enteral e, graças a melhora dos recursos técnicos para administração e das soluções nutricionais, hoje, possível nutrir pela via enteral mesmo pacientes com limitações severas do trato digestivo. O reconhecimento da importância da presença de nutrientes na luz do tubo digestivo teve papel essencial nesta mudança. Em anos recentes, os nutrientes passaram a ser reconhecidos também como agentes farmacológicos. A glutamina, os ácidos graxos ômega-3 e a arginina são usados hoje como coadjuvantes de outras intervenções terapêuticas em várias condições clínicas. Em algumas situações específicas, o suporte nutricional tem um papel central no tratamento. As fístulas digestivas, as sepses abdominais, a pancreatite aguda e a síndrome do intestino curto são exemplos marcantes.

 

 

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