HUMANIZAÇÃO

 

Id: 272442
Autor: Franco, Glaci Regina Rodrigues de Melo.
Título: A unidade de terapia intensiva: um estudo sobre a comunicaçäo entre profissionais e pacientes / Intensive care unit: a study about communication between professional and patients.
Fonte: Säo Paulo; s.n; 1999. 192 p.
Tese: Apresentada a Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina para obtenção do grau de Doutor.
Resumo: Este estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivo compreender a realidade vivenciada pelos profissionais e pelos pacientes na UTI, na perspectiva da comunicação e o significado que atribuem a esta unidade, a luz do referencial teórico do Agir Comunicativo de Jürgen Haberinas. Utilizamos como metodologia a análise hermenêutica e como técnica de coleta de dados empíricos a entrevista semi-estruturada que nos possibilitou construir duas categorias analíticas: conhecimento/interesse e comunicação. Na primeira, procuramos compreender como os profissionais concebem os saberes adquiridos na sua formação e como constroem os objetivos que orientam as suas ações. Na categoria comunicação buscamos compreender o trabalho na equipe de profissionais e o significado da UTI para os pacientes, suas percepções, seus sentimentos e como percebem os profissionais que os assistem. A análise dos dados nos permitiu propor uma mudança no paradigma para que abra espaço para uma praxis orientada para o agir comunicativo.
Localização: BR1.2;

 

U  T  I

 

Id: 272302
Autor: Gomes, Maria Magda Ferreira.
Título: A repercussões familiares da hospitalização do recém-nascido na UTI neonatal: construíndo possibilidades de cuidado / Familial repercussions caused by the newborn infant permanence in a NICU.
Fonte: São Paulo; s.n; 1999. 238 p. ilus.
Tese: Apresentada a Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina para obtenção do grau de Doutor.
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar as repercussoes familiares da hospitalizaçao do recém-nascido na UTI Neonatal. A abordagem para o acesso ao seu mundo-vida foi a pesquisa qualitativa de natureza fenomenológico-hermenêutica, sendo entrevistados familiares e elementos da equipe de enfermagem a partir questao norteadora: "Como a família percebe as repercussoes na sua vida familiar por se encontrar com o recém-nascido na UTI?" As categorias emergidas da interpretaçao hermenêutica foram: a cotidianidade, a afetividade, o movimento vivido entre a aproximaçao e o distanciamento do recém-nascido, a rede de apoio acessada para o enfrentamento da experiência vivida e o cuidado. A partir da compreensao e interpretaçao dos relatos das entrevistas realizou-se reflexoes no sentido de rever e propor possibilidades para o ensino e a prática de enfermagem comprometido com a promoçao humana da família do recém-nascido em uma UTI Neonatal.
Localização: BR1.2; 7143

 

U  T  I

 

Id: 272279
Autor: Barbosa, Vera Lúcia.
Título: O vínculo afetivo na UTI neonatal: uma questão de reciprocidade da tríade mãe-prematuro-equipe de enfermagem / Bonding process in NICU: a matter of reciprocity of tryade mother, prematures newborn and nursing team.
Fonte: São Paulo; s.n; 1999. 166 p.
Tese: Apresentada a Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina para obtenção do grau de Doutor.
Resumo: O objetivo do autor foi compreender a vivência cotidiana dos componentes da equipe de enfermagem de uma unidade neonatal hospitalar que permite a participaçao da mae na assistência ao recém-nascido prematuro. O vínculo mae-filho e a participaçao da mae em berçário constituíram o referencial teórico deste estudo. O referencial metodológico adotado foi o etnográfíco e dentro deste a etnoenfermagem, como preconizada por Leininger. Os dados foram obtidos por meio de observaçao participante e entrevista etnográfica, após o consentimento informado e assinado pelos membros da equipe de enfermagem. O respeito ao rigor e princípios éticos da pesquisa, foram observados durante o processo. A imersao nos dados permitiu a construçao dos descritores culturais que evidenciaram o tema cultural: "O vínculo afetivo na UTI neonatal: uma questao de reciprocidade da tríade mae-prematuro-equipe de enfermagem" sustentado pelos subtemas "Conviver com a ambivalência: valorizando a participaçao e sentindo-se incomodada" e "O amor à causa: sustentando a reciprocidade e superando a ambivalência". O retomo aos dados e temas permitiu identificar a reciprocidade como paradigma a ser validado e implementado nas unidades de terapia intensiva neonatal, que envolvem prematuros e a participaçao das maes no cuidado destes. Esta reciprocidade é perneada por sentimentos de ambivalência e amor, vivenciados pela equipe de enfermagem.
Localização: BR1.2; 7101

 

U  T  I

 

Id: 269951
Autor: Guirardello, Edinêis de Brito; Romero-Gabriel, Cláudia Adalgisa A; Pereira, Isabel Cristina; Miranda, Alba Franzäo.
Título: A percepçäo do paciente sobre sua permanência na unidade de terapia intensiva / The patients's perception during their stay in the intensive care unit
Fonte: Rev. Esc. Enfermagem USP;33(2):123-9, jun. 1999.
Resumo: Este estudo procura identificar a percepçäo do paciente sobre sua permanência na UTI. A amostra constituiu-se de 10 pacientes, submetidos à cirurgia cardíaca e que receberam intervençäo psicológica somente após a alta da UTI. Para a coleta e análise dos dados, utilizou-se uma abordagem qualitativa (análise de conteúdo). Os resultados sugerem que o paciente possue uma visäo esteriotipada da UTI, vinculada a idéia de sofrimento e morte; o enfermeiro ocupa um importante papel nos momentos de fragilidade, dependência física e emocional; a dor, por seu caráter subjetivo, individual e emocional, é invitável por estar relacionada aos procedimentos e, muitas vezes, associada ao sofrimento físico. (AU

 

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Id: 265214
Autor: Gomes, Maria Magda Ferreira.
Título: O nascimento de uma criança de alto risco: significado e vivência dos familiares / High risk newborn: meaning and family experience
Fonte: Acta paul. enfermagem;9(n.esp):48-56, 1996.
Resumo: O presente estudo buscou investigar o significado, para a família, ao ter o filho recém-nascido de alto risco internado na unidade de terapia intensiva neonatal (UTI Neonatal). Foram realizadas entrevistas com os pais que vivenciavam esta experiência, sobre as seguintes questöes: O que é para você ter o filho internado na UTI neonatal? Como você enfrenta esta situaçäo? As descriçöes foram analisadas na perspectiva fenomenológica segundo o referencial ontológico de Martin Heidegger. A partir do mostrar-se do fenômeno, uma reflexäo foi realizada, trazendo alguns subsídios para se repensar o cuidado neonatológico, no sentido de resgatar o ser-doente e o ser-pai de uma criança na UTI. (AU).

 

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Id: 262308
Autor: Wolff, Lillian Daisy Gonçalves.
Título: A compreensäo da experiência de ser cuidadora de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva pediátrica / The comprehension of the experience of beeing a nursing care-giver in a pediatric intensive care unit.
Fonte: Curitiba; s.n; 1996. 136 p.
Tese: Apresentada a Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Enfermagem em Assistência de Enfermagem para obtenção do grau de Mestre.
Resumo: Pesquisa-cuidado que desvela o significado da experiência de ser cuidadora de enfermagem através da percepçäo das enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI Pediátrica). A pesquisa é fenomenológica e tem como questäo norteadora o que é ser cuidadora de enfermagem. O cuidado transpessoal que ocorreu no encontro individual entre a cuidadora-pesquisadora e cada um dos sujeitos facilitou-lhes o seu discurso espontâneo sobre o significado que a sua consciência atribuiu ao seu vivido. Descrevo as etapas da trajetória metodológica que permitiram a identificaçäo de unidades de significado e categorias emergentes desses discursos. Essas categorias tratam dos seguintes aspectos da experiência da cuidadora: a reflexäo como um processo de auto-ajuda; o apreço pelo cuidar; o pensamento dos leigos sobre o trabalho das cuidadoras na UTI Pediátrica; o limite do cuidado; o estresse no cuidado; o cuidar de si; a condiçäo de ser mulher e cuidadora; a valorizaçäo do fazer da cuidadora de enfermagem; a desvalorizaçäo desta profissional. As categorias que denotam a ambivalência na experiência da cuidadora referem-se: a cuidar dos outros e descuidar-se; cuidar da família ou trabalhar; razäo e emoçäo; saber formal e saber que advém da prática da enfermagem; a fé e as fontes de realizaçäo na experiência das cuidadoras. As categorias que dizem respeito à relaçäo de cuidado referem-se: ao alcance das intençöes das pessoas sadias e doentes; ao ouvir o outro como uma forma de cuidado; ao vínculo com as crianças hospitalizadas; e ao convívio e a comunicaçäo com os pais das crianças. Outras categorias emergidas dos discursos dos sujeitos descortinam a consciência ética na comunicaçäo com os pais dos pacientes e quanto à responsabilidade ao cuidar do outro, na experiência das cuidadoras. Duas categorias relacionam-se à finitude da vida: as concepçöes das cuidadoras sobre a morte e o morrer; e o cuidado aos pais diante da morte de seus filhos. O sentimento de impotência na experiência da cuidadora está descrito em cinco categorias: em relaçäo ao sofrimento das pessoas, às solicitaçöes das pessoas, à necessidade de motivaçäo ao trabalho, à soluçäo dos problemas humanos pela ciência e à previsäo dos fenômenos da vida humana(AU).

 

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Id: 260819
Autor: Santos, Cintia Ramos dos; Toledo, Noeli das Neves; Silva, Sandra Cristine da.
Título: Humanizaçäo em unidade de terapia intensiva: paciente-equipe de enfermagem-família / Humanism in the intensive care units
Fonte: Nursing (Säo Paulo);2(17):26-9, out. 1999. ilus
Resumo: Atualmente podemos destacar uma preocupaçäo muito grande por parte dos profissionais da saúde sobre a questäo da humanizaçäo em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com o passar dos anos houve a necessidade de promover um ambiente que proporcionasse ao paciente melhores condiçöes de bem-estar, respeitando a integridade física, mental e ainda favorecendo aos familiares a proximidade com o paciente por intermédio de uma planta física adequada. A família próxima é de grande valia para a equipe e o paciente, pois auxilia no planejamento da assistência a ser prestada, pelas informaçöes oferecidas...(AU).

 

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Id: 254022
Autor: Garrido, Alejandra Gallardo; Moritz, Rachel Duarte.
Título: A poluição sonora dentro da Terapia Intensiva / Noise in Intensive Care Unit
Fonte: Rev. bras. ter. intensiva;11(1):7-9, jan.-mar. 1999. graf
Resumo: A poluição sonora em hospitais geralmente excede os níveis recomendados o que pode gerar alterações fisiológicas e psicológicas prejudiciais aos pacientes e aos funcionários dessas unidades. O objetivo deste estudo é avaliar o grau de ruído na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário/Florianópolis/SC. Conclusão: o nível de ruído na UTI do Hospital Universitário/Florianópolis é alto e excede os níveis recomendáveis.

 

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Id: 242541
Autor: Santos, Lia Cristina Galvão dos.
Título: Necessidades de familiares da pessoa internada em unidade de terapia intensiva: uma perspectiva compreensiva para a humanização do cuidar / Professional relationship with ICU patient's family members.
Fonte: Rio de Janeiro; s.n; dez. 1998. 116 p.
Tese: Apresentada a Escola de Enfermagem Anna Nery para obtenção do grau de Doutor.
Resumo: Minha experiência profissional, enquanto enfermeira assistencial de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) propiciou-me relações profissionais com familiares de pessoas ali internadas. Estas relações permitiram-me experimentar situações que conduziram-me a realização deste estudo. Busquei compreender as necessidades assitenciais de familiares de pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva visando analisar o modo pelo qual o enfermeiro pode contribuir para antender a estas necessidades. Assim, pauatada na sociologia compreensiva de Alfred Schutz, foi possível captar, a partir da apreensão do típico da ação de procura por um encontro de orientações, as necessidades concretas destes familiares. Desta forma, apreendi que o tipo vivido familiar de pessoa internada um UTI tem em vista receber informações sobre o estdo da pessoa internada, compartilhando com a equipe da UTI da ação de cuidar de seu familiar. Neste sentido, entendo que o atendimento dessas necessidades deve respaldar um repensar do cuidar, quando profissionais de saúde/enfermeiro deverão procurar mediar suas ações a partir de uma efetiva relação social profissional-família-cliente, entendendo a humaniz-ação do cuidar perpassa pelo compartilhamento de perspectivas no mundo da vida.(AU).
Localização: BR442.1; D040, EEAN, 3ex

 

U  T  I

 

Id: 239265
Autor: Lorençon, Marisa.
Título: Auto-percepçäo de aluna de enfermagem ao desenvolver relaçäo de ajuda a familiares de criança em fase terminal / Self perception of a nursing student in developing a helping relationship with the relatives of terminal stage children
Fonte: Rev. latinoam. enfermagem;6(4):57-65, out. 1998.
Resumo: O presente estudo visa relatar e analisar o processo de relacionamento terapêutico entre aluna de enfermagem e mäe de criança internada em UTI pediátrica, em fase terminal. As interaçöes desenvolvidas neste processo foram gravadas e analisadas no enfoque de Relacionamento Terapêutico. Utilizando técnicas de comunicaçäo terapêutica e medidas terapêuticas de enfermagem, a aluna envolveu-se empaticamente com a mäe da criança e com os demais familiares, propondo-se a ajudá-los a superar suas dificuldades diante da criança em fase terminal. Neste estudo a aluna analisa a sua própria ansiedade diante da situaçäo e as dificuldades que teve devido aos seus conflitos diante da terminalidade do seu paciente. (AU).

 

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Id: 230777
Autor: Bettinelli, Luiz Antonio.
Título: Cuidado solidário / Solidarity care.
Fonte: Passo Fundo; s.n; jul. 1998. 180 p.
Tese: Apresentada a Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduaçäo em Enfermagem para obtenção do grau de Mestre.
Resumo: O estudo apresenta o relato de uma proposta humanística de assistência de enfermagem de caráter investigativo e natureza crítico-reflexiva, ao paciente internado na UTI de um hospital geral. A proposta vem alicerçada no princípio da solidariedade, partilhando conhecimentos e sentimentos e tentando respeitar as diferenças nesta relaçao, de modo que o cuidado seja um compromisso resultante de um processo gradual de presença, envolvimento, reciprocidade, disponibilidade e co-responsabilidade, na tentativa de restabelecer a saúde do ser humano. A equipe de cuidadores, os pacientes e a referência conceitual formaram o suporte para discutir as concepçoes de ser humano, ambiente de relaçoes, enfermagem, saúde/doença, cuidado solidário e solidariedade. Isto possibilitou refletir criticamente a prática do cuidado solidário no contexto estudado. A interpretaçao dos dados levantados foi realizada por uma análise de conteúdos que utilizou-se da composiçao de categorias e sub-categorias propostas por Bardim (1977). A categorizaçao, que privilegiou a avaliaçao do cuidado como um valor, possibilitou destacar que o cuidado solidário é um valor cognitivo, afetivo, social, moral, fisiológico e organizativo, presente nas diversas nuances do cuidar em enfermagem. Foram analisadas também as atitudes positivas e negativas da enfermagem, além da influência dos fatores do ambiente da UTI sobre as pessoas e na assistência prestada. A solidariedade é um processo de construçao gradual, feito através do compartilhar de conhecimentos e de sentimentos, podendo levar a uma aproximaçao mais autêntica e verdadeira entre o profissional e o paciente, ocasionando maior satisfaçao às pessoas e maior valorizaçao da vida. (AU).

 

U  T  I

 

Id: 223903
Autor: Bezerra, Ana Lúcia Queiroz; Dal Ben, Luiza Watanabe; Camargo, Maria Nilda Vieira; Pinheiro, Valdeci F. de Oliveira.
Título: Gestos e posturas do enfermeiro durante a orientaçäo a familiares de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) / Gestures and postures of the nurse during orientation given to family members of patient being treated in intensive care units (ICV)
Fonte: Rev. Esc. Enfermagem USP;32(2):134-9, ago. 1998.
Resumo: Trata-se de um estudo com caracterizaçäo dos gestos e posturas utilizados pelo enfermeiro durante a orientaçäo sistematizada de familiares dos pacientes internados em UTI. Os dados foram coletados através de filmagem das interaçöes entre enfermeira e o familiar. Na análise foram identificadas as diversas categorias dos gestos propostos por Ekman e Friesen. Entre os resultados destacou-se com maior frequência a presença dos gestos ilustrativos, o que foi positivo, pois eles contribuiram para enfatizar a fala da enfermeira e facilitar a compreensäo do familiar. (AU).

 

U  T  I

 

Id: 273544
Autor: Corrêa, Adriana Katia.
Título: O paciente em centro de terapia intensiva: reflexäo bioética / The patient in intensive care unit: bioethics considerations
Fonte: Rev. Esc. Enfermagem USP;32(4):297-301, dez. 1998.
Resumo: A proposta deste artigo é refletir sobre algumas dimensöes da assistência aos pacientes internados em centro de terapia intensiva (CTI), buscando alguns subsídios teóricos na bioética, a partir dos princípios de justiça, autonomia e beneficência, dos direitos do doente crítico e da humanizaçäo do atendimento. É oportuno discutir as perspectivas que vem assumindo o cuidar em terapia intensiva, na busca de ultrapassar a visäo que reduz os pacientes aos padröes biológicos, incorporando a vida em sua complexidade e plenitude. (AU).

 

U  T  I

 

Id: 263081
Autor: Lopes, Luiz Fernando; Camargo, Beatriz de; Furrer, Anamaria Arbo.
Título: Aspecto da humanizaçäo no tratamento de crianças na fase terminal / Aspects of humanization in the treatment of terminal phase children
Fonte: Pediatr. mod;35(11):894-5, 897-901, nov. 1999.
Resumo: Os autores discutem aspectos da humanizaçäo da criança portadora de câncer em fase terminal,sendo que muitos destes aspectos dizem respeito a crianças com outras doenças, que tambéem se encontrem em fase terminal. Um número cada vez maior de crianças acometidas por doenças malignas está sobrevivendo, após terem sido tatadas com cirurgia, radiaçäo e/ou quimioterapia. Nestes últimos anos, grandes avanços têm ocorrido no tratamento do câncer infantil, sendo que hoje aproximadamente 70 porcento das crianças afetadas säo curadas. Entretanto, a terapêutica contra o câncer näo é simples e a obtençäo da cura envolve muitas manobras invasivas, que trazem consigo algum desconforto ou sofrimento por parte do paciente. Justificamos a agressividade, na abordagem do câncer, pela perspectiva de salvarmos uma vida. Quando ocorrem recidivas, outras formas de tratamento säo ainda tentadas. Afinal, perdeu-se uma batalha, mas näo a guerra. Quantas crianças ou adolescentes já recomeçaram seu tratamento com novas "armas", mais uma vez? Recidiva tratada, nova vitória. Mas, se a doença tornar a progredir? Quantas batalhas definem esta guerra? Qual o momento de parar, neste combate pela vida a qualquer preço? Muitos médicos passam a ver o paciente terminal, com um misto de compaixäo e desapontamento, pois, aparentemente, "näo há nada a ser feito". Esquecem-se de que os limites do cuidar säo mais amplos do que o do curar. Sempre é possível cuidar de uma pessoa doente, embora nem sempre se possa curar a doença naquela pessoa. A criança precisa ser ajudada a "morrer bem". E o que é morrer bem? Morrer sem dor, morrer acompanhada das pessoas que ama, morrer tendo dado um sentido à existência - sua própria e a dos familiares que a rodeiam - até o fim. Dá-se um sentido positivo à condiçäo terminal quando a criança ou adolescente se sente querido mesmo nesta situaçäo. Quando a equipe médica e de enfermagem, os amigos e familiares näo se distanciam do paciente, mas acompanham-no até o fim. Os cuidados paliativos vêm de encontro às necessidades do paciente nestas circunstâncias. Näo vamos "resolver" a doença, no sentido de curá-la, pois já nos encontramos em uma situaçäo de morte certa. Podemos resolver a dor, o sofrimento, as necessidades básicas de higiene, nutriçäo e conforto do doente terminal, ajudando-o, neste momento, a näo perder sua diginidade como pessoa, valorizando-a como tal (AU);.

 

U  T  I

 

Id: 260819
Autor: Santos, Cintia Ramos dos; Toledo, Noeli das Neves; Silva, Sandra Cristine da.
Título: Humanizaçäo em unidade de terapia intensiva: paciente-equipe de enfermagem-família / Humanism in the intensive care units
Fonte: Nursing (Säo Paulo);2(17):26-9, out. 1999. ilus
Resumo: Atualmente podemos destacar uma preocupaçäo muito grande por parte dos profissionais da saúde sobre a questäo da humanizaçäo em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com o passar dos anos houve a necessidade de promover um ambiente que proporcionasse ao paciente melhores condiçöes de bem-estar, respeitando a integridade física, mental e ainda favorecendo aos familiares a proximidade com o paciente por intermédio de uma planta física adequada. A família próxima é de grande valia para a equipe e o paciente, pois auxilia no planejamento da assistência a ser prestada, pelas informaçöes oferecidas...(AU).

 

U  T  I

 

Id: 248817
Autor: Zusman, Waldemar.
Título: Pode a psicanálise oferecer algo na preservação humana / Could psychoanalysis offer something for humans' preservation?
Fonte: Rev. bras. psicanal;32(4):945-51, 1998.
Conferência: Apresentado em: Congresso Brasileiro de Psicanálise, 17, Rio de Janeiro, 1998.
Resumo: O autor tenta estabelecer uma distinção entre os conceitos de humanização e hominização para deixar claro que o trabalho analítico está primariamente a serviço da hominização, uma atividade definida pela antropologia como essencial à aquisição da capacidade simbólica. A humanização decorre da hominização. A psicanálise é regida pelo humanismo e se fundamenta na formação cultural de Freud, essencialmente humanística(AU).

 

U  T  I

 

Id: 248017
Autor: Slullitel, Alexandre; Sousa, Angela M.
Título: Analgesia, sedaçäo e bloqueio neuromuscular em UTI / Analgesia, sedation and neuromuscular blockade in the ICU
Fonte: Medicina (Ribeiräo Preto);31(4):507-16, out.-dez. 1998. ilus, tab
Resumo: A dor é um sintoma freqüentemente associado ao paciente crítico. O tratamento adequado desta condiçäo está relacionado näo apenas aos processo de humanizaçäo na UTI como também a modificar o prognóstico e reduzir os custos hospitalares. Säo apresentados métodos de avaliaçäo da intensidade da dor e técnicas de tratamento, desenvolvidos pela equipe atuante na UTI. Exposiçäo a um ambiente com grande sobrecarga de estímulos sensitivos, dolorosos, ruído, aspiraçäo traqueal e a privaçäo de sono pode requerer o uso de drogas para controlar a ansiedade e a inquietude. Além disso, algumas situaçöes clínicas, tais como a ventilaçäo mecânica, podem näo dispensar a sedaçäo para lograrem sucesso. A importância e as indicaçöes clínicas do uso de relaxantes musculares säo revistas.(AU).

 

U  T  I

 

Id: 243262
Autor: Caprara, Andrea; Franco, Anamélia Lins e Silva.
Título: A Relação paciente-médico: para uma humanização da prática médica / The patient-physician relationship: towards humanization of medical practice
Fonte: Cad. Saúde Pública;15(3):647-54, Jul. 1999.
Resumo: A partir de uma revisão da literatura, busca-se discutir a relação médico-paciente, apresentando abordagens antropológicas e comunicacionais, vivências de médicos enquanto pacientes, concepções fundamentais da medicina que indicam a necessidade de humanização e algumas reflexões teórico-filosóficas, principalmente relacionadas a hermenêutica. Este panorama possibilita afirmar que já se observa uma série de possibilidades para execução das propostas de humanização da medicina a partir de bases teórico-filosóficas. Faz-se necessário sistematizá-las, publicá-las e avaliá-las.

 

U  T  I

 

Id: 242541
Autor: Santos, Lia Cristina Galvão dos.
Título: Necessidades de familiares da pessoa internada em unidade de terapia intensiva: uma perspectiva compreensiva para a humanização do cuidar / Professional relationship with ICU patient's family members.
Fonte: Rio de Janeiro; s.n; dez. 1998. 116 p.
Tese: Apresentada a Escola de Enfermagem Anna Nery para obtenção do grau de Doutor.
Resumo: Minha experiência profissional, enquanto enfermeira assistencial de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) propiciou-me relações profissionais com familiares de pessoas ali internadas. Estas relações permitiram-me experimentar situações que conduziram-me a realização deste estudo. Busquei compreender as necessidades assitenciais de familiares de pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva visando analisar o modo pelo qual o enfermeiro pode contribuir para antender a estas necessidades. Assim, pauatada na sociologia compreensiva de Alfred Schutz, foi possível captar, a partir da apreensão do típico da ação de procura por um encontro de orientações, as necessidades concretas destes familiares. Desta forma, apreendi que o tipo vivido familiar de pessoa internada um UTI tem em vista receber informações sobre o estdo da pessoa internada, compartilhando com a equipe da UTI da ação de cuidar de seu familiar. Neste sentido, entendo que o atendimento dessas necessidades deve respaldar um repensar do cuidar, quando profissionais de saúde/enfermeiro deverão procurar mediar suas ações a partir de uma efetiva relação social profissional-família-cliente, entendendo a humaniz-ação do cuidar perpassa pelo compartilhamento de perspectivas no mundo da vida.(AU).
Localização: BR442.1; D040, EEAN, 3ex

 

 

 

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