Otávio Dias/ÉPOCA
INVESTIGAÇÃO O laboratório do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, vai analisar se o vírus que atingiu a jornalista inglesa é o da pneumonia asiática


Revista Época - Edição 255 - 05-04-2003

Na rota do contágio

Caso suspeito põe o Brasil na lista de países atingidos pela superpneumonia, mas há como evitar uma epidemia


FABRÍCIO MARQUES E AIDA VEIGA


O medo chegou. Desde a terça-feira, quando se registrou no país o primeiro caso suspeito de Síndrome Respiratória Aguda Severa, brasileiros de todos os quadrantes perceberam que a misteriosa doença vinda da Ásia - com sintomas análogos aos da pneumonia comum, porém quatro vezes mais mortal - pode transformar-se num pesadelo cotidiano. As notícias que vêm da China e da região de Hong Kong, berços da moléstia, são alarmantes: há 1.981 vítimas e 66 mortos. Em três semanas, a doença alastrou-se por quatro continentes. Há 2.353 casos suspeitos no mundo, com 86 mortes.

Foi uma via tortuosa e repleta de escalas que pode ter trazido a doença pela primeira vez ao Brasil. No dia 23 de março, a inglesa Sally Blower, de 41 anos, produtora do canal britânico de televisão ITN, trabalhou na cobertura do Grande Prêmio de Fórmula 1 da Malásia (onde ainda não há casos). A caminho da Inglaterra, fez uma escala em Cingapura (100 casos e 5 mortes). Na segunda-feira 31, deixou Londres rumo a São Paulo para trabalhar no Grande Prêmio Brasil. Sentiu-se mal no avião da British Airways, mas desembarcou e chegou a hospedar-se num hotel na manhã da terça. Depois do almoço, foi internada num quarto de isolamento num dos grandes hospitais do país, o Albert Einstein.

O alarme logo soou no autódromo de Interlagos, onde Sally iria trabalhar. A internação agitou jornalistas, corredores e mecânicos. "Viajamos no mesmo vôo, mas eu não estou sentindo nada", dizia o piloto inglês Ralph Firman, da Jordan. "Se começar a tossir, vou procurar ajuda." O departamento médico do autódromo acompanha os cerca de 20 jornalistas e mecânicos que viajaram com a inglesa. Ao primeiro sinal de tosse seca e mal-estar, as autoridades médicas seriam avisadas. A mesma orientação foi dada ao Novotel, onde a jornalista se hospedou por algumas horas. Seu quarto foi fechado e todos os funcionários e hóspedes estão cientes dos sintomas. Na quinta-feira, exames descartaram que a jornalista padeça de uma pneumonia comum, dessas causadas por bactérias. Isso deu força à suspeita de que a doença pode ser o mal asiático, provocado por vírus. Segundo os médicos que a tratam, essa possibilidade é forte. Outros vírus causam pneumonias semelhantes, mas benignas. Por isso, novos exames estão sendo feitos no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Devem demorar alguns dias para ficar prontos. Como o caso se enquadra no perfil da doença traçado pela Organização Mundial da Saúde - pneumonia viral em paciente que esteve em áreas afetadas -, o Brasil foi incluído oficialmente, na quinta-feira, na lista de 18 países atingidos pela doença. Segundo boletim médico divulgado na sexta-feira, Sally passa bem. Sua febre cede a cada dia e as funções respiratórias recuperam-se. "Temos conversado por telefone, e ela está se sentindo bem", conta Gerhard Lane, superior de Sally na emissora.

O caso da produtora inglesa serviu de combustível para um frio na espinha coletivo. Quem ä vai para regiões atingidas acrescenta na mala uma máscara hospitalar para se proteger. A psicóloga curitibana Sandra Batista, de 41 anos, reuniu os cinco médicos com quem iria a um congresso em Chiang Mai, na Tailândia. Depois de consultar a OMS sobre os riscos de contaminação, resolveram viajar. Mas só na última hora Sandra decidiu manter o presente que daria aos filhos Flamarion, de 15 anos, e Marianna, de 13, levando-os com ela. "Estava insegura, mas, com a notícia da chegada da doença ao Brasil, que diferença faz viajar?", diz. Sandra comprou máscara para todos, fez seguro-saúde e pretende ficar o mínimo de tempo possível na capital, Bangcoc, onde já houve duas mortes. A atriz Juliana Mesquita, de 25 anos, espera receber telefonemas diários do pai, o médico Fábio Mesquita, que também viajou para a Tailândia. "Papai só foi porque tinha um compromisso importante, mas já saiu do Brasil com uma máscara no rosto e disse que não ficaria sem ela", conta.

Com escritório em três países atingidos - China, Cingapura e Austrália -, a fabricante de aviões Embraer também toma precauções. Todos os funcionários receberam instruções sobre a doença. Na semana passada, dois deles vieram ao Brasil. "Como não moram nas regiões muito afetadas, estamos relativamente tranqüilos. Mas podemos nos reposicionar se a situação piorar", afirma Júlio Franco, diretor de recursos humanos da empresa que, nos últimos três meses, esteve duas vezes na China. No próximo dia 18, viajará novamente para aquele país.

Fotos: Otávio Dias/ÉPOCA
ISOLAMENTO Dezesseis quartos com sistema de ventilação especial no Hospital da Unicamp aguardam doentes

Mesmo que o primeiro caso suspeito se revele um rebate falso, é inútil acalentar a idéia de que o Brasil possa ficar livre da moléstia oriental. Diariamente, cerca de 12 mil pessoas desembarcam em aeroportos brasileiros vindas do Exterior. Estima-se que 360 delas venham da Ásia - ainda que não existam vôos diretos da China, Hong Kong e Vietnã. Há cinco vôos semanais entre o Brasil e o Canadá (69 casos e 7 mortes), que transportam cerca de 1.000 passageiros. "Em 24 horas, vai-se de avião a qualquer lugar do planeta. Por que uma doença capaz de alastrar-se por quatro continentes em duas semanas não chegaria aqui?", alerta o infectologista Vicente Amato Neto, professor emérito da USP. O governo dá como favas contadas a vinda da doença. "É impossível impedir que o vírus chegue, mas temos condições de evitar que vire epidemia", garante o ministro da Saúde, Humberto Costa. "Antigamente, fechavam-se os portos para conter epidemias. Hoje, isso não é possível", diz Jarbas Barbosa, diretor do Centro Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde. O controle de portos, hoje, é um elo mais simples - como a doença tem incubação curta, é pouco provável que um doente desembarque de um navio sem que ninguém perceba.

O Brasil nunca conseguiu impedir a entrada de doenças. A Aids chegou aqui em 1982, dois anos após a eclosão nos EUA. Logo o Brasil estava entre os cinco países mais fustigados pela síndrome. Em 1991, a cólera surgiu no Peru e avançou progressivamente na Amazônia e no Nordeste brasileiros - aproveitando-se das condições críticas de saneamento. Mas, se é certo que a pneumonia vai chegar, também se pode afirmar que não há motivo para pânico. A apreensão dos brasileiros é um passo importante para controlar a doença. Na semana passada, o Ministério da Saúde foi notificado de suspeitas da doença em Belém, Fortaleza e Campinas. Esses casos acabaram descartados - mas isso revelou que o sistema de saúde está alerta e sensível. "Os profissionais de saúde e as vítimas em potencial estão bem informados e isso é fundamental para identificar os casos e evitar a propagação", diz Jarbas Barbosa, do Ministério da Saúde.

O Brasil deparou com o primeiro caso suspeito mais de duas semanas após a explosão da epidemia na Ásia. Felizmente, teve tempo para se preparar. O Ministério da Saúde mobilizou-se e, desta vez, não foi pego de surpresa como ocorreu com a dengue hemorrágica no Rio de Janeiro, em 2002. Em meados de março, diante de um alerta da Organização Mundial da Saúde, o governo articulou com os Estados um primeiro conjunto de medidas para identificar casos da doença e isolá-los imediatamente. No desembarque internacional dos aeroportos, avisos davam conta de que pessoas vindas de países atingidos deveriam procurar prontamente ajuda médica se tivessem os sintomas da pneumonia asiática. Na semana passada, folhetos em três idiomas começaram a ser distribuídos. Hospitais públicos dotados de leitos de isolamento - usados habitualmente para tratar tuberculosos - foram postos de prontidão. O hospital da Universidade Federal de São Paulo, na capital paulista, e o da Unicamp, em Campinas, reservaram 24 leitos com ventilação especial - que aspira as partículas em suspensão e evita o contágio do ambiente.

Júlio Vilela/ÉPOCA
PROTEÇÃO Sandra e a filha Marianna embarcam para a Tailândia com máscara na mala

Os países atingidos pela primeira onda da doença não tiveram tempo para tomar nenhuma precaução. Em Hong Kong e no Vietnã, boa parte das vítimas são médicos e enfermeiros, contaminados ao entrar em contato com os doentes sem saber do risco que corriam. A doença matou no Vietnã até um epidemiologista da Organização Mundial da Saúde, o italiano Carlo Urbani, de 46 anos. Pela primeira vez em 55 anos de existência, a OMS lançou uma recomendação mundial para que se evite uma grande região atingida por epidemia - Hong Kong e a província de Guangdong, na China, são as áreas condenadas. O impacto nos negócios foi forte. O governo suíço vetou a participação de comerciantes de Hong Kong na Feira Mundial de Jóias e Relógios, a mais importante do setor. ä O governo da Nova Zelândia proibiu a entrada no país de 19 delegados chineses que participariam de uma convenção. A British Airways cancelou todos os vôos diretos para Hong Kong.

Até mesmo o Canadá, com seu modelar sistema de vigilância sanitária, foi surpreendido pela pneumonia. Dois canadenses que estiveram em Hong Kong em fevereiro propagaram a moléstia primeiro a sua família, depois a 12 pessoas conhecidas. Das 69 vítimas no país, sete já morreram. "Se o Brasil fosse atingido na primeira onda da doença, estaríamos em dificuldades", diz Celso Granato, chefe do laboratório de virologia da Universidade Federal de São Paulo. "Não temos um sistema de vigilância para detectar e monitorar os surtos periódicos de gripe. O Canadá tem um sistema desses."

É verdade que o esquema montado no Brasil já expõe falhas. Noventa e duas pessoas estavam no vôo da British Airways em que a inglesa Sally Blower viajou. Como ela só procurou um médico ao chegar ao hotel, boa parte dos passageiros se dispersou sem saber do risco. As autoridades de saúde de São Paulo receberam a relação dos viajantes, mas só conseguiram encontrar e monitorar um grupo de 20 mecânicos da Fórmula 1 e jornalistas, inclusive o homem que estava na poltrona ao lado de Sally. Até a sexta-feira, não havia evidências de que o vírus tivesse se propagado. "Só as pessoas que estiveram muito próximas dela podem correr perigo", diz Luiz Jacintho da Silva, superintendente de controle de endemias de São Paulo.

As autoridades de saúde brasileira acreditam que o Brasil possa repetir o que acontece em países como a França, a Inglaterra e a Alemanha, onde os casos de pneumonia asiática se limitam a pessoas contaminadas no Exterior, sem registro de transmissão dentro do país. Mas, na hipótese de a doença fugir do controle, já existe um plano B. O Brasil faria como o Canadá, que reservou um hospital inteiro para receber as vítimas. Abandonam-se então os quartos com ventilação especial e apela-se ao velho conceito de hospital de isolamento - um lugar onde os doentes são tratados num ambiente comum, sem contato com as pessoas sadias. Em São Paulo, o escolhido seria o Emílio Ribas, hospital de referência em doenças infecto-contagiosas desde 1879.

A pneumonia asiática não é uma praga devastadora, como a varíola ou a gripe espanhola, que mataram 20 milhões de pessoas. Muito menos se compara ao Ebola, o vírus que causa hemorragias letais em habitantes no interior da África matando até 70% de suas vítimas. A taxa de mortalidade da nova doença é de 3,5% - quatro vezes maior que a da pneumonia comum. É um índice alto se comparado, por exemplo, ao da dengue hemorrágica - de 1% a 2% - e ao da malária - 0,5%. Mas a grande maioria das vítimas sai curada.

AP
AS FACES DO PAVOR Com o número de casos suspeitos e de mortes aumentando sem parar, a população de Hong Kong adotou as máscaras em seu dia-a-dia (acima). Um condomínio foi posto de quarentena quando as autoridades descobriram que 92 dos 240 moradores estavam infectados. O clima de pessimismo atingiu os negócios com empresas como a Hewlett-Packard fechando escritórios e a queda na bolsa de valores. A British Airways cancelou seus vôos diretos para a região e o número de visitantes caiu 30%. Já no Canadá, um hospital inteiro foi destinado a atender as vítimas na cidade de Toronto

A doença é assustadora porque evolui sem reagir a nenhum medicamento conhecido. Os antibióticos usados na pneumonia tradicional são inócuos - pois a doença é causada por vírus, não por bactérias. Os antivirais disponíveis também não funcionam. Ela não escolhe vítimas - basta entrar em contato com um indivíduo contaminado para correr risco. Mas os mortos, na maioria, eram pessoas já com a saúde debilitada, como os idosos e os diabéticos.

Sabe-se muito pouco sobre a pneumonia asiática, mas se espera que esse panorama possa clarear em poucas semanas. Acredita-se que o agente causador seja algum vírus, oriundo de organismos de animais, que sofreu mutações e se tornou perigoso para os homens. Os primeiros testes indicam que seria uma variação do coronavírus, germe que, em seu estado original, provoca o resfriado comum. Mas pode haver dois micróbios agindo em parceria. Quando houver certeza sobre a origem da doença, começará a corrida para encontrar remédios - e vacinas - capazes de atenuá-la. "Acredito que não se trata de fabricar um novo remédio, mas de identificar uma associação de drogas já existentes que ajude o organismo a combater esse vírus", opina Paulo Buss, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio. Um conjunto de laboratórios em vários países participa de um esforço internacional para desvendar a doença. O desafio é correr contra o tempo e encontrar antídotos logo, antes que a pneumonia se propague. O tamanho da epidemia vai depender do resultado desse esforço.

A origem da doença é misteriosa. Os primeiros casos surgiram em novembro, numa região rural da China, a província de Guangdong. O governo chinês, numa dessas medidas só possíveis em ditaduras, manteve o surto em segredo por mais de dois meses. O contágio global teve início no dia 21 de fevereiro, quando um médico chinês de 62 anos, que esteve em Guangdong tratando de doentes, hospedou-se no Hotel Metrópole, em Hong Kong. Infectado, acabaria morrendo uma semana depois - mas passou o vírus para 12 hóspedes, muitos deles estrangeiros. Esse grupo, ao voltar para casa, levou a doença para o Vietnã, os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha e a Irlanda. Hoje, há 18 países atingidos.

A proliferação da doença já foi contida em Cingapura, parece estar sendo controlada nos próximos dias no Vietnã, mas segue desenfreada em seu berço - a China. Na semana passada, o pânico internacional foi alimentado por uma cena apocalíptica em Hong Kong. Os 240 moradores de um prédio de apartamentos foram postos de quarentena porque 92 vizinhos desenvolveram a doença ao mesmo tempo. O episódio levantou a suspeita de que a propagação do vírus seria mais fácil do que se imagina - e não depende do contato pessoal com vítimas.

A possibilidade de propagação pelo ar não foi descartada. Mas como não surgiram novas evidências desse tipo de contágio (ninguém pegou a doença, por exemplo, ao viajar no mesmo avião de contaminados), os médicos fazem outras apostas. A contaminação talvez ocorra por objetos compartilhados - os botões do elevador do prédio, por exemplo. Por isso, a OMS alertou para a importância de lavar as mãos várias vezes ao dia - mãos contaminadas levadas ao rosto seriam peculiarmente perigosas. No Canadá, uma campanha para lavar as mãos entrou na agenda nacional. "Não é necessário lavar as mãos exageradamente, mas é um cuidado importante", diz o médico Celso Granato.

Na tarde da sexta-feira, um novo caso suspeito da doença surgiu no Brasil. Um engenheiro japonês de 48 anos, que vive há dois no país, foi internado no Hospital São Paulo, com os sintomas da pneumonia asiática. Ele esteve recentemente no Japão e na Tailândia. Para o Departamento de Vigilância Sanitária, dificilmente ele terá a doença - há sete casos na Tailândia, todos importados. Ou seja, não há contaminação ocorrida dentro do país. Ainda assim, o paciente inaugurou o esquema montado em hospitais públicos para prevenir a epidemia. Está confinado num dos oito leitos de isolamento e só recebe a visita de médicos e enfermeiros paramentados com roupas especiais - avental e máscaras impermeáveis e óculos de proteção.

 

 

A síndrome respiratória aguda severa e seus cuidados

FABRÍCIO MARQUES E AIDA VEIGA

O que é

Pneumonia severa, causada provavelmente por uma mutação do vírus do resfriado comum, o coronavírus

Tem origem diferente da pneumonia comum, que é causada por bactérias, não por vírus

Mata 3,5% de suas vítimas, contra uma mortalidade de menos de 1% da pneumonia tradicional

Tempo de incubação

De 2 a 11 dias

Sintomas

São muito semelhantes aos da pneumonia comum: febre maior que 38 graus, tosse seca, dificuldade de respirar, dores de cabeça, enrijecimento de músculos, perda de apetite e diarréia. Mas o desconforto é tão forte que, em três dias, pode levar a insuficiência respiratória

Diagnóstico

Sinais de inflamação, revelados no exame de raios X, do tecido que recobre os alvéolos. A pneumonia comum é diferente: inflama os próprios alvéolos

Como se transmite

O vírus se propaga por gotas de saliva contaminadas ou por contato direto com as mãos do doente

Não há certeza, mas o vírus poderia sobreviver por algum tempo em suspensão e alojar-se em pessoas que passam por ambientes infectados

Tratamento

A maioria dos casos não reage a tratamentos. Ainda assim, a droga mais ministrada é o antiviral Ribavirina. Requer internação em hospital de isolamento

Prevenção

Evitar viagens para as regiões atingidas pela doença, como Hong Kong, Vietnã e Canadá

Evitar contato com pessoas que chegaram desses lugares nas últimas duas semanas

Cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos algumas vezes por dia, podem ajudar a prevenir a propagação

O uso de máscaras só é indicado em ambientes atingidos pela doença, mas devem ser máscaras especiais. Simples pedaços de pano não evitam o contágio
Como a doença mata

1. O ataque do vírus provoca inflamação no tecido que recobre os brônquios na base dos pulmões. As primeiras manifestações são tosse seca e dificuldade de respirar

2. O pulmão se enche de líquidos. Nos casos mais graves, o paciente passa a respirar por aparelhos três dias após os primeiros sintomas

3. A doença atinge a medula e reduz a produção de glóbulos brancos e plaquetas no sangue

4. O pulmão, inflamado e cheio de água, enrijece e entra em colapso. A morte ocorre por insuficiência respiratória