06/12/08 09:49

Alagoas - Tempo Real.

Técnicos da Sesau visitam Santa Mônica e discutem ampliação da unidade

Com a proposta de investir na ampliação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e de Cuidados Intermediários (UCI) neonatais, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), acompanhados do defensor público Daniel Alcoforado, estiveram nesta sexta-feira (5) com diretores da Maternidade Escola Santa Mônica, onde discutiram projetos de melhorias das condições físicas e estruturais da unidade.

Segundo os técnicos, a Sesau está apresentando proposta para viabilizar recursos para a reestruturação da unidade ambulatorial da maternidade, permitindo oferecer melhores serviços à população. "Nosso objetivo é discutir, conjuntamente com a direção, o melhor projeto para a unidade, visto que a população sairá ganhando com isso", afirmou a coordenadora de Ações Estratégicas, Alexandra Ludugero, ao gerente-geral da Maternidade, José Carlos Silver.

Eles também debateram sobre a possibilidade de dobrar o número de leitos na unidade, atentando para as normas técnicas exigidas pelo Ministério da Saúde. Outra notícia positiva foi a disponibilidade de equipamentos que a Sesau está oferecendo a Maternidade Escola que, de acordo com o coordenador Administrativo da Sesau, Antônio Everaldo, poderá ocorrer em cerca de 30 dias utilizando a modalidade registro de preços.

Na ocasião, Alexandra Ludugero falou do programa de implementação da Rede de
Atenção Materno-infantil (Promater), que tem por objetivo estruturar a assistência nas 13 microrregiões de Alagoas. "Os recursos estão aí, agora é tocar os projetos e descentralizar nossas ações", analisou.

"O gargalo da demanda que ocorre atualmente pode ser resolvido com iniciativas como estas que estão sendo apresentadas agora. Com certeza vamos diminuir muito a demanda oriunda do interior", completou José Carlos.

O defensor público, Daniel Alcoforado, disse que a Defensoria Pública vai cobrar dos municípios, principalmente de Maceió que, segundo ele, precisa de uma maternidade de referência. "Maceió está em dívida com a sua população porque é incompreensível o município desse porte não possuir uma maternidade própria. Nossa intenção também é cobrar dos demais municípios uma solução imediata. Os gestores não podem trabalhar de forma isolada, mas com ações integradas", criticou.

Referência no atendimento para gestantes de alto risco e vítimas de violência sexual, a Maternidade Escola Santa Mônica opera com 18 leitos de UTI e 30 de UCI neonatais, além das áreas de ambulatório, neuropediatria, infectopediatria, mastologia, entre outras especialidades. Segundo relatórios da unidade, cerca de 14 mil atendimentos são realizados a cada ano.