Do JC OnLine

O Laboratório Central de Pernambuco (Lacen) divulgou, na manhã desta sexta-feira (5), os resultados dos exames feitos em materiais coletados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), onde dois bebês foram infectados por uma bactéria. Um dos recém-nascidos morreu no último final de semana.

De acordo com as análises feitas na água e nos produtos utilizados na unidade de saúde, não foi constatada a presença de bactérias no local, entre elas a Burkhoderia Cepacia, que causou a infecção nos dois bebês. Também foi constatado que as desinfecções rotineiras no setor eram feitas usando produtos com princípio ativo dentro das normas.

No exame bacteriológico, foi verificado que na água utilizada para banho dos bebês e para assepsia dos profissionais não há presença de bactérias. Já na análise da composição dos produtos, foi constatado que a limpeza de camas, superfícies, berçários e bancadas da UTI, que abriga oito leitos, vinha sendo feita corretamente.

De acordo com gerente-geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito, o ambiente da UTI não foi o causador da transmissão. "É fundamental, porém, que os profissionais de saúde lavem constantemente as mãos, utilizem a roupa apenas para o ambiente da UTI e usem adequadamente todos os paramentos de proteção, como luvas e máscaras", informou.