A vida é a maior e mais bela expressão da natureza. A raça humana é dotada de consciência fazendo que perceba e reflita sua transitoriedade. Mas como aceitá-la? Todos somos diferentes em nossas condutas e destino. Sem dúvida não vivemos por viver, mas para transformar o ato físico da vida em algo muito acima do que vemos e sentimos. A discussão da situação da doença incurável deve ser dimensionada no propósito sempre individualizado, buscando respostas para si, na sua missão e o compasso entre o ser físico e espiritual. O sentimento e a reação perante a morte reflete obrigatoriamente a reavaliação daquilo que somos e queremos da vida. É conveniente separar a situação do idoso que faz parte do ciclo natural, da limitação física da vida, da do jovem que ainda busca vivê-la.

Editorial Out/2004: Na UTI, a doença quando Incurável.

( relativo a matéria da Veja: O remédio da esperança )»»

"O amor é para sempre, inseparável da alma" (DF)

Confesso ser difícil aceitar os limites da medicina. Mas aceitar deve ser compreendido como ato de reflexão e humildade da equipe. Contudo ter ou não esperança, apesar da sua importância,  pode ser secundário em relação a conceituação própria da sua própria existência. Não importa a idade, não importa sua saúde, sua crença, sua cor, raça ou condição material, a vida só tem sentido quando você ama e transforma, quando você passa a ser mais um pequeno caminho para amenizar o sofrimento e proporcionar a felicidade para o próximo. A vida vai muito além do físico onde o amor é para sempre, inseparável da alma.

"Um dia estaremos muito longe, vendo e recordando como a felicidade é simples de se conquistar, em nossa missão, fica o que fizemos para o próximo e não para si." (DF)